Nesta semana, Julio Casares, presidente do São Paulo, abordou a questão das dívidas do clube e detalhou a estratégia para reduzi-las. No último balanço financeiro de 2024, o déficit atingiu a marca de R$ 968,2 milhões, representando um aumento de R$ 112,2 milhões em relação ao ano anterior.
Em suas redes sociais, Casares explicou que o São Paulo estabeleceu um fundo em parceria com a Galapagos Capital e Outfield, o qual teve uma boa aceitação no mercado financeiro. Até o momento, foram arrecadados R$ 135 milhões, valor utilizado para quitar dívidas, impostos e manter o fluxo de caixa. O presidente também afirmou que nos próximos meses novos contratos serão firmados visando antecipar e liberar receitas futuras.
Para o período até 2030, o clube já possui garantidos recebíveis na ordem de mais de R$ 2 bilhões, sem considerar vendas de jogadores, receitas de bilheteria, programa de sócio-torcedor, investimentos na base, patrocínios diversos, entre outros. Esses valores não estão incluídos nos recebíveis mencionados anteriormente. A previsão é de que, até 2027, a gestão entregue uma situação financeira favorável para os próximos dirigentes, algo inédito na história do clube, conforme apresentado na última Reunião do Conselho Deliberativo.
Nesta segunda-feira, 07, o São Paulo anunciou a extensão do contrato com seu principal patrocinador, a Superbet, até 2030. O CEO da empresa, Alexandre Fonseca, revelou que o montante total do acordo com o Tricolor pode chegar a até R$ 1 bilhão, configurando-se como o maior contrato de patrocínio da história do clube.
Segundo informações do site ‘MKTEsportivo’, o São Paulo receberá um valor fixo de R$ 678 milhões ao longo dos próximos seis anos, incluindo a temporada atual. Já a partir de 2025, o montante anual será de R$ 78 milhões, considerando inclusive a contribuição da Superbet para cobrir parte do salário do meia Oscar – a empresa foi fundamental para viabilizar a contratação do jogador.
